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terça-feira, 9 de junho de 2015

Doenças do trato respiratório inferior

Saiba como identificar a Broncopneumonia e a Ronco pneumonia em suas aves.
Como o próprio nome dá a entender, tratam-se de doenças que afetam os brônquios, pulmões, saco aéreos, ou seja, os sacos protegem o pulmão como verdadeiros extensões dos mesmos, e ossos pneumáticos.
- Parasitárias
Podemos citar de traqueia que podem ter se alojado nos sacos aéreos e larvas migratórias que possam ter lesado tanto o pulmão como os sacos aéreos. A presença deste parasitas ou mesmo as alterações que estes possam provocar levam com certeza a problemas nestes segmentos.
- Tumores
Os tumores são raros em pulmões e sacos aéreos, mas há alguns relatos de casos acarretados pelo mesmo.
- Mecânicas
São os problemas acarretados por obstrução parcial ou total e provocadas por agentes diversos. Podemos exemplificar com: a inalação de papa de filhote no caso de animais jovens e adultos debilitados, que necessitem de uma complementação alimentar ou medicamentos; sangramento ou secreções na região orofaringe ou áreas periféricas, levando a um acúmulo ou trânsito deste local, que por acidente podem ser aspiradas pela ave; sementes aspiradas; entre as causas.
Dependendo do tipo de agente irritante podemos ter dificuldade respiratória que vai de leve à severa. No caso das aspirações de pequena quantidade ou substância pouco irritativas, as alterações vão de leves a moderadas. No casos mais graves, muitas vezes a ave morre durante o processo, sem chances para se tentar qualquer medida de socorro. Podemos ter desde pneumonias, aerosaculite (inflamação dos sacos aéreos) e até mesmo obstruções totais ocasionando a morte da ave.
- Ambientais
Área com grande expressão de poeiras, gases ou líquidos irritantes que possam afetar e traumatizar as vias aéreas e respiratórias. Devemos lembrar das aves guardadas em garagens de carros que morrem ou quando menos se espera desenvolvem problemas pulmonares por ação irritante causada pelo gás carbônico ou fuligem emitida pelo escapamentos dos carros.
As aves mantidas em cozinhas também devem ser lembradas, pois hoje em dia praticamente todos utilizam panelas revestidas de teflon. O teflon ao ser queimado pode liberar polímeros de gases do mesmo e assim irritar a mucosa pulmonar e dos sacos aéreos. Em caso mais graves, podem causar hemorragia pulmonar grave e morte aguda das aves. Para ilustrar podemos citar como experiência própria, onde há alguns anos, em minha casa, esqueceram uma panela de teflon no fogo.
Assim que adentrei em casa senti um cheiro de queimado e fui até a cozinha onde me assustei com a quantidade de fumaça que estava saindo da panela.
Rapidamente a tirei de casa e abri todas as janelas, liguei o ventilador e fui remover as gaiolas mais próximas da cozinha. Houve 2 aves que estavam no poleiro e antes mesmo de poder abaixar as suas gaiolas, ouvi um som de queda das mesmas no fundo.
Qual não foi a decepção de vê-las estendidas no chão, mortas por intoxicação provocadas pela fumaça da panela. Os sinais clínicos observados nas aves varias de acordo com o grau de irritação ou lesão causada pelo agente. Podem desenvolver: apatia, prostração, podem ficar com as penas arrepiadas, sem apetite, diminuição de quantidade de fezes (por se alimentarem mal), dificuldade respiratória aguda (severa ou não), mudanças de postura, movimentos de cauda (conhecida popularmente como batedeira, quando associado à dificuldade respiratória), movimentos anormais da respiração, tosse , espirros, sons anormais na respiração (audíveis se nos posicionarmos próximos à ave ou como auxílio de estetoscópio), chiados, engasgos, outros problemas.
O diagnóstico é baseado na história clínica, exames clínicos, exames complementares e laboratoriais, radiografia e até mesmo endoscopia (no caso de aves maiores). O tratamento será efetuado, oferecendo se a medicação, de acordo com a doença e sua gravidade.
Retirando-se as fontes de agente irritantes ou pelo menos os controlando, preservando a integridade das aves e oferecer condições mínimas para que ocorra o seu restabelecimento clínico. O prognóstico (ou chance de ave se recuperar) varia de acordo com o agente de grau de comprometimento que afeta a ave . Logicamente a resistência individual, eficiência da medicação (sensibilidade do agente frente o medicamento), estado geral da ave, tempo de doença (cronicidade) , agressividade do agente dentro da ave, entre outros, vai interferir diretamente na velocidade de recuperação ou não deste indivíduo.
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A prevenção consiste basicamente em proteger as aves dos processos que possam levar as mesma a desenvolver problemas respiratórios. Proteger de correntes de ventos; de locais com gases ou vapores lesivos; evitar ambientes com grande presença de poeira; evitar superlotação de aves e ou com aves doentes; fazer vermifugação e controle de parasitas; evitar linhagens de sangue onde se sabe da existência de aves com histórias de processo cancerígenos; cuidados especiais no trato de filhotes e adultos debilitados que necessitem de alimentação em forma de papa ou medicamento oral ; cuidado com aves com trauma de bico ou dentro do bico com sangramento; entre outros apesar de sempre nos preocuparmos com nossas aves, às vezes, por simples capricho ou por tentarmos "zelar" mais por elas, cometemos, quando elas já estão com problemas.
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Esses problemas são muitas vezes notados de modo rápido, mas não tomamos nenhuma atitude, por acreditarmos estar fazendo o melhor e assim desconsideramos os sinais que as aves nos mostram. Só voltamos a enxergar que a ave realmente está doente, quando esta ficando amoada, triste, embolada, sem apetite muitas vezes até muito magra. Às vezes já é tarde para ser feito alguma coisa eficaz e assim nos desesperamos. Temos que ter sempre em mente que devemos nos manter em perfeito equilíbrio, evitando expor nossas aves a condições adversas e mesmo aos nossos excessos. Procurar auxílio o mais rápido possível nos casos em que a ave já mostra alterações em seu comportamento, para que o diagnóstico e tratamento seja efetuado de forca eficaz, agindo assim de forma justa e perfeita.
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Agradecimentos.:
- Dr Luiz Alberto Shimaoka - Clinica veterinária Shimaoka
- Veterinário atuante em Aves Exóticas e Silvestres - CRMV 6003

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